quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

portugal é um grande bpn



Medina Carreira...tens o meu apoio!!!
Para ilustrar o post anterior.
Para ver na íntegra.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

mensagem de natal e fim-de-ano

Sei que esta é a época das mensagens de amor e fraternidade universal, em que recebemos aquelas SMS's personalizadas e cheias de Luz e Magia de amigos que lá as encontraram (as SMS's) num site qualquer dos respectivos operadores. É engraçado ler estas palavras de amor, amizade e filantropia universal (e sem erros de ortografia) enviadas por pessoas que, na maior parte das vezes, nos enviam SMS's não respeitando as mais básicas regras gramaticais. Saúdo todas elas mas peço para, numa próxima oportunidade, que poupem os cêntimos gastos comigo. Os meus amigos (que eu sei quem são) estão sempre aqui comigo e sei que me desejam tudo de bom: não só no dia de Natal, como nos restantes 364 dias do ano! UM FELIZ NATAL A TODOS ELES!

É esta também a época em que vou a uma pastelaria para comer um palmier ou uma tosta mista e me dizem que não há pois o pão de forma está a ser utilizado para as rabanadas e a massa de pasteleiro para o Tronco de Natal! E depois quero-me sentar e não posso pois as mesas estão ocupadas com intermináveis travessas com sonhos, filhós, azevias, etc...
Feliz Natal para eles também...

A aprovação da lei que possibilita o casamento entre pessoas do mesmo sexo vem comprovar o quão ao contrário este nosso jardim à beira-mar plantado se encontra... Não me oponho a essa medida tipicamente bloquista. Aliás, isto é uma questão de bom senso. Não me chateia minimamente o facto de dois homens (?!?!?) ou duas mulheres (?!?!?!) se assumirem de forma legal, usufruindo de iguais direitos e deveres perante a sociedade. No que toca à adopção de crianças por estas novas personalidades jurídicas, já uma vez mencionei as minhas reticências... Já a aprovação de legislação de este carácter é, acho eu, demasiado progressista e que se esquece em que realidade sociocultural se quer implementar. A adopção de crianças por casais homossexuais é já o transbordar do copo! Não é que vá haver uma nova Maria da Fonte (pois este país só se manifesta quando a Selecção joga ou então quando há Tony Carreira na Bela Vista) mas o mal-estar social seria evidente. Ainda estamos presos a muitos resquícios estadonovistas e ainda nos assumimos como fiéis defensores dos valores da boa moral e cidadania. Penso que em Portugal a mudança é sempre imposta em vez de espelhar uma educação com vista a uma nova abertura da mentalidade. Tal e qual a lei que estabelece a obrigação (lá está o cariz de imposição) de uma quota mínima de mulheres nas listas candidatas a cargos políticos. No fundo, esta lei vem colocar alguma justiça e bom senso na sociedade portuguesa, apesar das minhas reticências.
...
Mas esta nova lei vem estrategicamente desviar a atenção da sociedade portuguesa de problemas muito mais sérios. Um governo enfraquecido perante uma oposição que o limita. Em democracia, é com isto que temos de conviver pois assim a soberania popular o entendeu. Este não é primeiro governo de minoria mas, num quadro social e cultural tipicamente português, este sistema reflecte a confusão e falta de bom senso típicos da sociedade portuguesa. José Sócrates continua numa de Kalimero, responsabilizando a conjuntura mundial pelo retrocesso e decadência do quadro socioeconómico em Portugal. Firme quanto às suas convicções de um Estado interventivo, o líder socialista jurou a pés juntos não aumentar impostos. Mas também não os irá reduzir. E nisto, continuaremos todos (a população activa empregada) a suportar a faraónica despesa em subsídios sociais (desemprego, inserção e tudo o mais). Já disse também que não sou contra o subsídio mas penso que a máquina da administração deveria criar condições firmes para fiscalizar a quem, e em que condições, se atribuem todos estes apoios sociais. Sou favorável a que as pessoas que auferem destes apoios possam muito bem cumprir, até garantirem novo posto de trabalho, funções em prol da sociedade: há tanta burocracia e tanto por desembargar, devido à falta de recursos humanos no aparelho estatal, que poderia ser atenuado com o recurso a estes subsidiários, dando-lhes uma formação extraordinária para o exercício das respectivas funções. Ou seja, rentabilizava-se esta massa de população (cada vez maior), evitando assim estímulos à indolência. Este é o país da fachada! No meio da confusão e desorganização, fazemos um retoque na maquilhagem de forma a que a sociedade crie uma opinião menos negativa em relação à classe dirigente. Um sistema político que não funciona, fazendo-me muitas vezes pensar acerca da necessidade de colocar um ponto final nesta III República. No meio de tanta mensagem de esperança, todos sabemos que o próximo ano não irá ser fácil. Bem pelo contrário... Mas mesmo assim, desejo um Feliz Natal e um ano novo melhor a todos os leitores deste meu pequeno espaço!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

copenhaga: sensibilidade e bom senso?


A Cimeira de Copenhaga é o happening do momento.
O que poderemos esperar das resoluções lá tomadas? A vontade e o bom senso nestas coisas devem ser maiores que tudo o resto.
Espera-se muito dos EUA, da China, da Índia e dos grandes colossos cujas densidades demográficas e áreas equivalem a proporcionais toneladas de emissões de carbono para a atmosfera.
Por outro lado, já li que tudo isto é demagogia feita à maneira de interesses de terceiros. Outros dizem que as alterações climáticas são um bluff.
Nos EUA, ouvem-se vozes críticas por parte dos republicanos.
Só sei que estamos em Dezembro e ainda consigo sair para a rua sem casaco. Coisa inimaginável há uns anos.

Esta cimeira relembrou-me uma enorme artista, uma grandiosa canção e um magistral e pertinente clip.


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

it really, really, really could happen!

A um mês de nos despedirmos de 2009, avanço aqui já uma óptima notícia que me faz desejar que Janeiro chegue o mais depressa possível.
Após a reunião deste último Verão para 3 concertos esgotadíssimos em Hyde Park (Londres), os Blur vão ser figuras centrais de um documentário que estreará, em Janeiro, nas salas de cinema inglesas.
Especula-se muito sobre um eventual futuro destes Fab Four (perdoem-me a eventual blasfémia). Para já, este "No distance left to run" conduz-nos, a partir dos recentes concertos de Hyde Park e da água na boca que deixaram, tanto na banda como no público, para um percurso biográfico de um dos mais interessantes projectos musicais das últimas décadas.
Podem ver o trailer aqui.
Para recordar, deixo aqui o video de "The Universal", uma das melhores peças compostas pela banda, que homenageia de forma assumida Stanley Kubrick em "The Orange Clockwork".