quarta-feira, 27 de agosto de 2008

1000€ ? bem bom!

Geração Mil Euros é um novo livro, recentemente lançado em Portugal, que pelo título diz tudo! 
A partir de uma personagem pseudo-fictícia, os autores da obra ( jovens que se integram na espiral etária dos 27-35 anos) tentam documentar como é que esta geração (altamente qualificada, dinâmica e com vontade) sobrevive com ordenados de 1000€ por mês em Itália.
Penso que, para Portugal, a versão deveria ser outra...pelo menos outro título! 

sábado, 23 de agosto de 2008

watchmen

Após este trailer, fiquei com água na boca! Apenas digo que o livro é uma masterpiece!!!!



quinta-feira, 21 de agosto de 2008

sin city

É preocupante o estado de sítio que, diariamente, se agrava em Portugal!
Com um Código Penal que incentiva ao crime e com as autoridades a terem de justificar as razões pelas quais intervêm, rapidamente o sentimento de insegurança agravar-se-á! E venham de lá com estatísticas, relatórios e direitos humanos: é incrível a onda de crimes violentos que assola o país actualmente!
Quando se confunde liberdade com libertinagem...resulta nisto!

enormes!


bonzinhos e mauzões...

O que se passa na Geórgia?

Tanta especulação e tentativa de informação que gera, por si, uma total desinformação da opinião pública em benefício de uma opinião que se quer publicada.

Apesar da gravidade do problema, a actualidade na antiga república soviética explica-se de forma simples. E para isso teremos de recuar cerca de 90 anos no tempo...

Em 1917, uma Revolução levada a cabo por um grupo de ideólogos afáveis ao marxismo (acreditam que a sociedade, para encontrar mais justiça e para evitar usurpações  dos seus direitos pelas classes, ditas, dominantes, terá que entrar numa dialéctica luta de classes com vista à transformação de uma sociedade em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, sem qualquer margem para a sobrevivência das classes sociais) derrubou o antigo poder vigente. É sobejamente conhecida a história romanticista dos Romanov e, acima de tudo, da vestal menina chamada Anastácia...

O que veio a seguir não agradou aos senhores que derrubaram o czarismo: formou-se um governo que, para os bolcheviques (em eslavo, significa a maioria revoltosa), poderia colocar em causa as intenções iniciais de uma sociedade sem classes e de iguais direitos...

Nova revolução eclodiu. Desta feita, os senhores bolcheviques (que da cor vermelha fariam o seu estandarte de marca) derrubaram o governo que, provisoriamente, tinha assumido funções logo após o fim do Czarismo!

Desta vez, os bolcheviques tinham em mente a total transformação e reorganização do aparelho de estado russo. Transformação, essa, que passaria pela atribuição do poder, não a uma minoria elitista, mas sim ao povo: seria então um governo que representasse a classe outrora dominada pelos interesses das ditas classes mais enobrecidas! Por isso, deu-se a fundação de um partido político que representasse esse poder operário e camponês, a bandeira do Partido Comunista representa a luta (vermelho) dos camponeses (foice) e dos operários (martelo). Para além da completa transformação de toda a sociedade e economia russa, os bolcheviques tinham em mente a manutenção de um regime que fosse unânime a todas as províncias do antigo Império Czarista: cada uma dessas regiões seria organizada, politicamente, em torno de uma assembleia regional composta por camponeses e, na sua maioria, operários eleitos que se denominaria de Soviete. Dessa união dos vários sovietes regionais, resultaria uma união de todos eles: cada região denominar-se-á de República, de ideologia Socialista e que representa o povo trabalhador, através da sua assembleia, isto é, Soviete! Era deste organigrama, estreitamente rígido e centralizador, que viria a denominação de União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Um dos principais problemas que os sucessivos governos soviéticos enfrentaram, desde 1921 (data da Constituição da URSS por Vladimir Ilitch Ilianov, mais conhecido por Lenine), foi o problema das nacionalidades. Meus amigos, olhem para o mapa da actual Rússia: vejam a imensidão territorial (que nos meus tempos de escola se chamava de Eurásia) e imaginem as possíveis diferenças culturais, sociais e étnicas que poderão existir numa área que corresponde a um terço do nosso planeta. Se num país pequeno como o nosso ( e mesmo Espanha na sua manta de retalhos) essas diferenças são patentes, imaginem um território que se estende desde a Polónia às fronteiras orientais com o Japão e a China!

Por isso, imaginem a trabalheira que não terão tido os líderes soviéticos para colocar toda a gente a piar fininho. Isto porque, com a queda do Império Russo, muitas dessas zonas acharam que, finalmente, iriam tornar-se independentes. Reparem que os finais do século XIX e inícios do século XX são épocas de fervor nacionalista: os resultados da 1ª Grande Guerra e a influência que várias convulsões nacionalistas e liberais tiveram noutros povos que se sentiam presos e descriminados, levaram a que, mesmo na Rússia, se falasse em desmembramento do Império Russo. O resultado foi exactamente outro: a Revolução de Outubro de 1917 apenas veio substituir a autarcia czarista pelo autoritarismo e centralismo soviético. Era um ponto fundamental para Lenine (e depois para Estaline) o reforço da unidade soviética: abrir precedentes a possíveis independências das antigas províncias russas seria fatal para as intenções de um forte governo que queria representar as gentes trabalhadoras! Fala-se por isso numa Revolução Permanente e que, para os Trotskistas, motivaria (e inspiraria) a libertação dos trabalhadores por todo o mundo ( o tal ideal de um Comité Internacional de Trabalhadores)!

E está aqui o principal problema da Ossétia do Sul e da Geórgia! Com o desmembramento, em 1991, da URSS, criou-se a tal Comunidade de Estados Independentes, em que as antigas dez repúblicas soviéticas manteriam laços de cooperação, embora independentes politicamente! Logo em 1992, as questões dos nacionalismos e desejos de independência vieram ao de cima: a Geórgia (ex-república e terra natal de Joseph Estaline) torna-se independente. Com a “Doutrina My Way” (célebre expressão do presidente Reagan ao invocar a necessidade de cada país pertencente à Cortina de Ferro tomar, à sua maneira, conta dos seus destinos), muitos foram os estados a alcançarem a liberdade! Mas mesmo dentro destes estados, pequenas facções nacionalistas (que consideram ter direito à sua autodeterminação) reivindicam a diferença entre os demais conterrâneos: é isto que se passa na Geórgia e, mais precisamente, na Ossétia do Sul!

Logo em 1992 (ao mesmo tempo em que a Jugoslávia- unificada desde finais da 2ª GM- entrava num colapso, fazendo ressurgir os problemas das várias nações dentro de uma mesma nação), a Ossétia do Sul quis tornar-se independente da Geórgia. Por um lado, há quem defenda a total autonomia. Por outro lado há quem defenda uma visão pro-russa, ou seja, de integração na tal Federação Russa! Por seu lado, a Rússia lida ainda hoje com os problemas do separatismo tchetcheno! Após uma acalmia de cerca de 15 anos, ressurgem agora os fantasmas do passado: o separatismo da Ossétia; as intenções de manutenção da integridade territorial georgiana; as intenções russas na agregação do território da Ossétia (importante em termos de matérias primas e geopolíticos) e a abertura, para Putin, de um conflito que poderá pôr em perigo a unidade da Federação Russa! A ocidente, a Europa vê com apreensão o ressurgimento dos nacionalismos das antigas repúblicas soviéticas: o apoio à total independência da Geórgia fará com que se abram precedentes graves em matéria de definição dos mapas geopolíticos: o separatismo basco; a questão de Chipre, o Kosovo. Ou seja, a diplomacia ocidental tem de ter muito cuidado: estamos a falar de questões culturais e das esferas das mentalidades; ou seja, não se mudam segundo a vontade de alguns! É uma questão de identidade cultural para a Ossétia; é uma questão de moral e integridade para a Geórgia; é uma questão de domínio para a Rússia e de apoio aos que desejam ser russos! É uma questão económica e política para a Europa: já experimentada durante a Guerra Fria, as tensões entre o Ocidente e o outro lado do Muro sempre representaram apreensão!

Mas, para acabar, o que importa aqui referir é a forma trágico-cómica como os serviços de comunicação social estão a tratar esta matéria: durante os anos 80, fez-se, dos russos, os papões e os malvados que só seriam derrotados pelos heróis das Stars & Stripes! Adoro estas analogias que estão a ser feitas com a Primavera de Praga, há 40 anos, de toda esta crise! Irritei-me a ver estes noticiários a teimarem numa ilustração romântica em que os russos são (uma vez mais) pintados como o Mal! Enerva-me! Quero notícias de qualidade: que informem, que expliquem as situações e que se lixe o fait-divers! E os heróis americanos? Que legitimidade têm para o invadir o Iraque e o Afeganistão? São os bonzinhos e os outros os mauzões? Este modo de olhar para as coisas sem ter em conta o relativismo das questões; de forma a olhar para as coisas sem os nossos juízos de uma democracia (vista por nós) como perfeita em relação a todos os outros!

DESCULPEM A SECA!!!! APETECEU-ME REFLECTIR!!!

belo exemplo...


Os Jogos Olímpicos são, desde a Antiguidade, a celebração e o culto da forma física! Não me vou alongar por questões politicas e ideológicas, tentando exortar para o facto da China ser ou não um país digno de receber e organizar uma efeméride, que tem na sua origem espiritual o respeito, tolerância e convívio entre os povos. Tantos outros países, em que isto se poderia questionar, organizaram já as Olimpíadas...
Não tenho nenhuma bandeira Pró-Tibete nem ando nas ruas a armar-me em moralista e acérrimo defensor dos direitos humanos. A China é o que é devido à sua cultura e, acima de tudo, à conveniência que, à época em que tudo isto se radicalizou, convinha a outros países democráticos!
No desporto (como em tudo na vida), ganhar e perder são a consequência e a causa de um e do outro! O que interessa no fundo é competir, dar o litro, tentar superar dificuldades e nunca tentar pôr nos outros as explicações para os nossos insucessos...
Pior ainda serão estas explicações... (honre-se a sinceridade) ;)

fisher & sons


Finalmente lá acabei de ver a primeira série de Six Feet Under. Sob recomendação do meu amigo Carlão e sua esposa, durante cerca de um mês papei, de forma pecaminosa e gulosa, cada um dos episódios que completam uma das séries televisivas mais polémicas dos últimos tempos. Certificando-me, em primeiro lugar, de que não seria mais um CSI Anywhere Else ou mais uma daquelas séries de fêmeas mal nutridas em busca de afirmação sexista, lá mergulhei dentro desta fabulosa soap opera americana!

Sendo produção HBO (Rome, Band of Brothers,etc), a qualidade era, a priori, quase garantida.

Six Feet Under (em português, Sete Palmos de Terra) conta a história da sobrevivência de uma agência funerária de fundos familiares num mercado em que os lobbies, cada vez mais, controlam os esquemas de um negócio ao qual sempre irá haver procura e clientela! De contornos bizarros e repleta de humor negro e macabro, a série ainda aprofunda as várias contradições da sociedade americana: a questão da homossexualidade e o seu impacto numa sociedade dividida entre conservadorismo e radicalismo exacerbados; vivências e contornos da religião; infidelidade e sexo e tramas psicológicas e familiares q.b!

Agora imaginem tudo isto misturado de forma apetitosa, sendo cada episódio uma intrigante caixinha de Pandora! Como fio condutor, temos a questão da morte e da vida! Medos, anseios, desejos...ou seja...arrebatador! Sem papas na língua, Six Feet Under espelha o nosso consciente colectivo, pessoal e demarca domínios do sub e do inconsciente humano...de forma deliciosa em que damos por nós a dizer cá para os botões: “Fodasse! É mesmo isto...”

Munida de um elenco fantástico em que cada actor dá realmente vida a cada uma das personagens, apresentando-se, cada uma, como um arquétipo social, Six Feet Under é sublime! Não é uma série fácil: confesso que, ao começar a ver os primeiros episódios, senti-me, por vezes, incomodado e tive de abrir um pouco mais a minha cabeça para a forma desbocada com que o enredo se desenvolvia! Mas lá acabei.

Quero ver as restantes 4 séries pois fiquei rendido! Alguém me arranja? ;)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

há 3 anos atrás...

Há três anos, por esta hora, estava a chegar ao Estádio de Alvalade para assistir ao concerto dos U2.
Várias vezes me perguntaram qual seria, para mim, o melhor tema dos irlandeses...é difícil mas, sem dúvida, esta capta toda a sua essência... apesar de não a terem tocado nesse dia!!! Um clássico eterno: The Unforgettable fire
 

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

tanta parra...mas pouca uva

Sou fã do Batman desde míudo. Nunca gostei de super-heróis com super-poderes.Batman é diferente. É um homem, de carne e osso, cuja sua força provém da sua preparação física e intelectual e da sua motivação e fantasmas da infância!

Confesso que versões cinematográficas de personagens da BD causam-me sempre enorme receio...

Penso que, dos últimos filmes baseados em obras de BD, apenas “300” se aproximou do verdadeiro espírito da fantástica obra de Frank Miller e Lynn Harvey! Por seu lado,  Sin City, dirigido por Frank Miller (autor da série de BD com o mesmo nome) desmistificou um pouco a atmosfera noire désir dos quadradinhos, apesar de manter, e muito bem, a beleza do contraste claro/escuro característico da obra.

 V for Vendetta, apesar de simplificar em demasia os comics de Alan Moore e David Loyd, foi agradável de assistir, embora insuficiente, para quem conhece a versão aos quadradinhos!

Decepção foi, mesmo ainda antes de ter lido a BD, um dos piores filmes a que assisti: A Liga dos Cavalheiros Extraordinários! Tenho agora a oportunidade de ler as primeiras 2 séries da Liga, da autoria do grande Alan Moore (argumentista) e Kevin Loyd (desenho). Só posso dizer que é um dos melhores comics alguma vez feitos, repleto de originalidade e glamour. Algo que o filme não passou...

Sei que se prepara uma versão cinematográfica para Watchmen!!! A ver vamos...

Quanto ao tão falado “The Dark Knight”, fui ver...

Não assisti ao primeiro “Batman-The Beggining” talvez pelos sucessivos traumas das anteriores versões cinematográficas do Cavaleiro das Trevas, excluindo apenas o de 1989, realizado por Tim Burton.

Como eu disse, Batman não tem super-poderes. Sente-se pressionado por fantasmas do passado e toda a cruzada da sua vida envereda muitas vezes nessas sinuosidades psicológicas. Algo que o filme não me transmitiu: apenas vemos Bruce Wayne como um excêntrico playboy-metrosexual-bilionário-com-olhar-de-matador mas com tendências filantrópicas!

Nos anos 30, quando surgem os primeiros comics de Batman, Bob Kane admitiu a sua paixão por histórias de vampirismo, o sobrenatural, paisagens e texturas góticas e macabras. Batman surge como resultado dessa paixão mas em jeito de um justiceiro/vingador! Após Bob Kane, vários mestres da BD (Dick Giordanno, Frank Miller, Dick Sprang ou Sal Amendola) desenvolveram e exploraram mais o lado humano do vingador da noite: o que o move, o que o motiva, quais as sensações...

Por outro lado, Bob Kane  preocupou-se em dar um lar a Batman. Gotham City não o é por acaso. A envolvência Gótica da própria cidade transmitia mais profundidade à acção: prédios altos com esculturas e paramentos que fazem lembrar as catedrais dos séculos XIII e XIV...transmitindo uma atmosfera de mistério e densidade negra...

Tudo isto foi esquecido neste filme! Apenas tecnologia e espectaculares cenas de acção, típicas de cinema americano!

Gostei do Comissário Gordon (Gary Oldman) e, claro está, a fantástica personificação de Joker (o malogrado Hether Leadger)! O filme vale pelo humor negro e sarcástico do vilão de sorriso rasgado! Diferente da interpretação de Jack Nicholson no filme de Tim Burton...

De resto, muito pobre: desvirtuamento do sentido que Batman tem para os fãs dos comic-books!

Por fim deixo-vos um dos melhores livros de Batman, relativamente recente (2000) por Grant Morrisson! Façam o favor de ler e depois digam-me!  

N.R que voz era aquela de Batman? Gotham City poluída?

ALLGARVE

Acabei de chegar do Algarve.

 Este ano era para mim primordial apanhar um pouco de sol já que, no ano passado, nem a areia de uma praia senti.

Nunca fui grande apreciador de praia. A praia para mim é algo que se deve consumir em moderação. Tal e qual como tudo aquilo que não faz bem nem mal... Gosto de me estender ao sol tórrido e atirar-me ao mar! Seco-me e depois vou embora. Já chega por aquele dia!

Não estou inscrito em nenhum grupo do Hi5 do género “Adoro Praia” ou “Tenho orgasmos múltiplos só de pensar no Verão”, nem sequer contabilizo, de forma decrescente no meu nick do MSN, os dias para poder ir de férias e entregar-me aos delírios e prazeres estivais!

Adoro o mar (apesar da meia hora na qual tento adaptar-me à temperatura da água antes de mergulhar)! Gosto da sensação de sal quente no corpo!

E por isso fui eu este ano para Portimão...

Mas apesar de tudo o que de bom o Algarve tem para oferecer em termos de património natural, achei que a província mais a Sul de Portugal corre a passos largos para se tornar, decisivamente, uma zona incaracterística. Para além dos gravíssimos problemas ao nível do planeamento da sua zona costeira (aliás, transversais a todo o território português), cada cidade, vila ou localidade algarvia está a perder identidade a favor de uma cultura cada vez mais apontada para o aproveitamento económico dos turistas portugueses e, acima de tudo, estrangeiros que, por esta altura, escolhem aquela região para passar férias.

Desde intermináveis filas de trânsito que fazem lembrar um normal dia lisboeta à hora de ponta, até às pessoas que se estendem nos areais, trazendo para a praia tudo e mais alguma coisa para se sentirem, literalmente, “em casa”, encontramos de tudo um pouco. A própria revolução urbana em que, sob pretexto da melhoria das condições oferecidas aos turistas e dos acessos, vemos prédios e hotéis e mais prédios a surgir (quais fungos!), não obedecendo a quaisquer critérios de bom gosto e nivelamento arquitectónico, levando à decadência das zonas balneares e urbanas algarvias.

Sinto, como é o caso concreto de Albufeira (que tive a infelicidade de lá ir uma noite), que muitas zonas serão, nos restantes meses do ano, enormes zonas fantasma!

Está-se a perder os traços característicos do Algarve: sobrevivem alguns restaurantes para se saborear algumas iguarias regionais mas proliferam os bares irlandeses, inundados de cartazes e ardósias anunciando jogos da Sky Sports e “live music” com um animador irlandês qualquer que, pela noite adentro, lá vai tocando uma modinhas da terra enquanto os restantes clientes (de maioria anglo-saxónica) refrescam as gargantas e a sua pele branca de paterns rosa-carne!

 Sensação que eu tenho é que o turismo algarvio apenas quer segurar os turistas, proporcionando-lhes uma reconstituição da sua terra-natal, juntamente com aquilo que a praia e sol oferecem. Não há uma cultura típica de turismo no Algarve: um modelo, algo único e que, por si, cative turismo. Há apenas a necessidade de albergar toda esta gente, dar-lhes de beber e garantir que amanhã estarão na praia a curar a ressaca!

Para a Sr. Dr. Manuel Pinho: foi brilhante a mudança para ALLGARVE!!Parabéns!