terça-feira, 17 de agosto de 2010

a revelação do valor de X

Continuando a descobrir novas tendências musicais, chega-me agora às mãos o disco de estreia dos londrinos The XX. Sei que por cá estiveram num festival de Verão qualquer e que não passaram despercebidos.
Tendo já ouvido algo no "oráculo" da Radar, uma banda para mim só ganha sentido ouvindo-a por completo em casa, na minha aparelhagem e com todos os sentidos apurados. E assim foi. Já alguns amigos me ftinham falado da sua qualidade mas, sinceramente, superou as minhas expectativas. A incógnita revelou-se...
Integrados na nova música indie britânica, este quarteto (agora em trio devido ao abandono do teclista Baria Qureshi) envereda por texturas sónicas melancólicas, quase minimais. As guitarras soam de uma forma pura e cristalina, sem efeitos ou sujidade, dissolvendo-se em ambientes etéreos onde as duas vozes do grupo, feminina e masculina (Romy Madley Croft e Oliver Sim, respectivamente) corporizam e humanizam todo este ambientalismo.
Os The XX estão entre uns Velvet Underground e, talvez, uns Cocteau Twins da nova era!

Bom álbum. Fica aqui "Heart Skipped a beat".



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