domingo, 18 de abril de 2010

irreal social


Kasimir Malevitch, artista plástico nas primeiras décadas do século XX, acreditava que uma melhor sociedade só se conseguiria pela destruição da anterior. Esta tese niilista enquadrava-se nas motivações e transformações que assolaram a Rússia recém-sovietizada, como que em fase de transformação para um Ano Zero.
Malevitch sintetizou a realidade à sua essência suprema, numa linguagem universal a partir de elementos primários como é o caso das formas geométricas e cores primárias (branco que indicia o princípio e o preto que indicia o fim).
Depois do que se assistiu na 6ª feira, em plena Assembleia da República, recordei Malevitch quanto à intenção do seu programa artístico (ainda para mais tendo estado a leccionar Arte Abstracta).

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