terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Um funeral..paremos,escutemos e olhemos!

Dezasseis horas da tarde do dia 13 de Dezembro...

Num autocarro da Carris, mais precisamente na carreira 727, devido ao desvio forçado por causa das cerimónias da assinatura do "Tratado de Lisboa"e que já vinha "atafulhado" de gente e foi desviado da Calçada do Galvão para o Largo da Boa-Hora, para não passarem nos Jerónimos, várias pessoas, perplexas, perguntavam:

-Porque é que andam os autocarros tão atrasados e a abarrotar de gente? O que foi que aconteceu?

Um passageiro de provecta idade (seria um velho do Restelo?)com natural tranquilidade respondeu:

-Parece-me que é um funeral...um funeral de Estado...

Perante a perplexidade da resposta alguem retorquiu:

-Um funeral?

-Sim.São muitos carros pretos muita gente fardada e das várias hipóteses esta é a mais viável. Naquela igreja fazem-se casamentos, baptizados e funerais e como os dois primeiros casos não se verificam só pode ser o último...
Além disso está lá o "cangalheiro local" e o seu agente em Bruxelas...
Mais não digo!

J. Bigorna
2007-12-14 21:51

E ASSIM VAI A DEMOCRACIA EM PORTUGAL...MAS O QUE INTERESSA É QUE É NATAL!!!

Ontem fui surpreendido com esta notícia: as associações partidárias que não consigam provar, de forma oficial, ter pelo menos 5000 militantes, terão de ser extintas. Assim o determina a promulgação de uma lei, proposta em 2003 ainda pelo governo PSD/CDS, pelo Tribunal Constitucional.
Se não sabem, o Tribunal Constitucional (instituição criada aquando da 1ª revisão constitucional em 1982 que substituiria o então Conselho da Revolução) tem como principal função a salvaguarda da Constituição (tronco comum do qual toda a lei deve emanar e respeitar). Ouvimos muitas vezes falar que o Presidente da República, em caso de dúvida na promulgação ou veto de uma lei, faz reencaminhar o projecto legislativo para este fundamental órgão de soberania de um estado de direito dito democrático.
Ora bem, realmente é incómoda esta situação:
1) Pelo tempo que este órgão leva a aceitar ou vetar um projecto lei (a proposta remonta a 2003!).
2) Pelo propósito que o dito projecto legislativo demonstra...
3) Pela calma, desinteresse e ignorância que Portugal (a raia miúda e os ventres ao sol) está a revelar...
Realmente, a democracia portuguesa não funciona. A democracia, muito mais que o respeito pelas maiorias, deveria ser a valorização das opiniões minoritárias. É um atentado (e isto é que é violência) às consciências cívicas daqueles poucos que realmente a têm!
E o povo lá vai cantando e rindo, fiel ao seu crédito à habituação, e preocupado apenas com as prendas que tem de oferecer neste Natal!!!
Realmente, Portugal tem o que merece!
Não sabem e, pior que tudo, não querem saber! Ainda hoje acredito que, se Marcello Caetano tivesse feito ouvidos surdos à então apelidada "Brigada do Reumático", o 25 de Abril teria sido igual ao 24 e ao 26 do mesmo mês!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

UMA PEQUENA "CURIOSIDADE"...


Tanto se fala de elevados indíces de sinistralidade rodoviária mas se calhar nunca ninguém reparou que os carros têm um motor cada vez mais potente....
Não será isto um fenómeno no mínimo curioso?